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Como é o desenvolvimento do bebê prematuro

Postado em 19/02/2021


 

Os bebês prematuros já ao nascer se deparam com uma rotina diária de hospital, UTI, médicos, enfermagem, isso tudo com o acompanhamento atento dos pais. É importante que todo apoio seja ofertado aos pais e ao recém-nascido prematuro. São crianças que apresentam particularidades em relação à alimentação, crescimento, metabolismo e desenvolvimento neurológico.

 

O fato de cada vez mais prematuros sobreviverem ao parto pode ser considerado positivo, visto que a Medicina evoluiu a ponto de simular de modo quase perfeito o útero, e assim possibilitar a maturação de órgãos vitais do bebê. Apesar disso é preciso ficar alerta com possíveis transtornos mentais na vida adulta.

 

A pele também sofre com um nascimento prematuro. Ela é o maior órgão do corpo humano e está em contato direto com o meio ambiente. Normalmente os bebês ao nascerem possuem uma espessura menor da pele comparada ao adulto. No bebê prematuro esta pele é ainda mais fina. A camada de gordura é menor, a perda de calor maior, o que dificulta a manutenção da temperatura. A capacidade de absorver substâncias e medicamentos também ficam prejudicadas.

 

A idade e o peso serão fatores preponderantes para manter a criança no hospital ou liberá-la para casa. Em alguns casos, a criança passa os três primeiros meses de vida no hospital.  Geralmente os bebês são mantidos no hospital até completar 34 semanas e ter, pelo menos, 1,8 quilos.

 

O que as mães e pais devem fazer:
O Método Canguru é bastante utilizado. Ele consiste em colocar o bebê em contato com a pele, para receber o calor do corpo dos pais. É um método comprovado de assistência neonatal que auxilia no desenvolvimento e na recuperação de bebês prematuros. Ele ajuda na manutenção da temperatura do corpo, estimula o vínculo entre o bebê e a mãe e o pai.

 

Outra questão importantíssima é estimular o aleitamento materno do prematuro. Muito mais que um ato de amor, a amamentação ajuda a prevenir complicações precoces e doenças tardias, como diabetes mellitus, pressão alta, colesterol alto, obesidade e problemas cardiovasculares, situações que a prematuridade expõe a maior risco.

 

Conforme o bebê cresce a mãe já pode pegá-lo no colo e até amamentar no peito (antes ele recebe o leite da mãe, mesmo que não sugue do peito). Quando ele vai para casa continua precisando de acompanhamento e de cuidados básicos como o de receber pouca visita e sempre usar álcool nas mãos para prevenir doenças.

 

Fonte: Gazeta do Povo